terça-feira, junho 14, 2005

Harry Potter - O Começo (parte II)

Depois que ficamos amigos, tudo parecia mais simples... embora na minha cabeça, as coisas só complicaram mais.
Afinal, um mísero erro e nem a amizade poderia restar.
Uma certa tarde de sábado, resolvi escapulir, já que Alexis e Dani Lupin estava ocupadíssimas lavando as comadres da ala hospitalar (uma das poucas vezes que não fui detenta junto delas).
Saí sorrateira pelo quadro da mulher gorda. Caminhei silenciosamente até chegar no corredor da estátua da bruxa. Mas ouvi passos... depois vozes... Filch resmungava algo. "Me lasquei", pensei.
Foi quando senti um puxão no nada.
E de repente, Harry apareceu. Com a capa da invisibilidade.
Eu estava debaixo dela também.
Ficamos rentes à parede esperando o aborto passar com sua gata horrenda. E fomos então a Hogsmeade.
Outra tarde agradável. Passamos na Dedosdemel e comemos muito!
A hora de voltar não tardou e lá estávamos nós, no porão da loja, a caminho de Hogwarts novamente. Caminhamos muito. Íamos saindo da estátua quando ouvimos vozes. De novo, Filch. Mas dessa vez, com Snape. Não daria tempo de sair da estátua e nos cobrir com a capa. Então recuamos e ficamos ali, esperando o perigo passar.
Minutos inteiros e nada. Parecia que Filch estava encostado na estátua. E os dois procuravam por algum aluno perdido, mas que graças a São Gryffindor, não era nenhum de nós.
Um calor danado ali dentro. Uma escuridão tremenda. "Lumos!", disse ele, e finalmente enxergamos algo.
Espremidos contra as paredes de pedra e um contra o outro. Aqueles olhos profundamente verdes ora olhando para mim, ora desviando o olhar.
Silêncio.
Foi quando ele olhou de novo para mim. Seu rosto se aproximou ainda mais do meu. Seus lábios tocaram os meus. E eu tremia, gelava, suava, apavorada, vontade de sair correndo e de ficar ao mesmo tempo.
As vozes do lado de fora se dispersaram. Eles estavam indo embora. Saímos também. Caminhamos lado a lado, sem capa da invisibilidade. Chegamos em silêncio na torre da Grifinória. "Tchau, então", disse ele muito tímido. "Ah, muito legal passear com você..." - gaguejou. "Ahn... quer me acompanhar no Baile da Cerveja Amanteigada?"
Sacudi a cabeça assentindo. Subi as escadas. Ou será que flutuei através delas???
E foi assim que Harry Potter, o famoso Harry Potter tornou-se meu namorado. E, segundo as vozes de Valfenda, essa história está apenas começando...
Arwen Lórien Potter às 08:04 h

segunda-feira, junho 13, 2005

Harry Potter - O Começo

Muita gente me pergunta como foi que tudo começou. Bom, vou tentar ser resumida, embora seja bem difícil quando se trata dos meus sentimentos...
Tudo começou quando... eu entrei em Hogwarts. Não que estejamos juntos desde então, mas desde o primeiro ano, eu tenho uma admiração imensa por ele. Com o tempo, fui entendendo que a admiração não era isolada. Eu estava apaixonada por um rapazinho do terceiro ano, o bam-bam-bam da casa, aquele que todo mundo fala o tempo inteiro... e eu não enxergava a menor possibilidade de estar perto dele algum dia.
Fui assim vivendo um dia de cada vez. Entrei para o time de quadribol ano passado, como reserva. Foi a pequena chance da aproximação. Que eu, mais uma vez, não soube aproveitar.
Mas foi no meu quarto ano - sexto dele, que as coisas começaram a desenrolar. Aprendi o caminho da estátua da bruxa de um olho só para Hogsmeade e passei a escapulir para lá com alguma frequência.
Por sorte, Harry nunca foi dado às regras e também gosta muito de fugir para Hogsmeade. O que foi fundamental para o início de tudo.
Certa tarde de sábado, esgueirei-me de novo para o povoado vizinho. Sentei-me no 3 Vassouras para ler. Depois de algum tempo que não sei precisar bem, ele entrou. Fugira também.
Meu coração disparou. Fiquei corada e sem jeito. Não sabia se lia, se olhava para ele...
O bar estava cheio e ele estava nitidamente procurando um local para se sentar. Viu-me por fim. Acenei para ele (não sei de onde saíram forças para levantar o braço) e ele foi até a minha mesa.
Cumprimentou-me cordialmente e o convidei para sentar-se.
Ele ficou um tanto sem graça (mas não mais que eu, eu acho), mas aceitou meu convite. Tomamos chocolate quente a tarde toda e algumas canecas de cerveja amanteigada, que ele ama (e nós também!!!). Conversamos timidamente no início e, de quando em vez, eu mergulhava a cara no livro de novo, mas sem conseguir definir uma só linha na minha frente.
Depois de algum tempo (e algumas cervejas amanteigadas), a conversa passou a fluir de maneira mais espontânea. Falamos principalmente sobre quadribol, paixão comum. Descemos a lenha em boa parte dos professores e descobrimos mais um ponto comum: a perseguição de Snape. Ora, o simples fato do meu sobrenome ser Potter foi o suficiente para o Seboso não largar mais do meu pé. Perco pelo menos 10 pontos em cada aula de Poções, por mais que me esforce... Quanto a Harry, nem preciso dizer. Ele é o aluno MAIS odiado pelo Mestre de Poções.
O tempo passou rápido e logo era hora de voltarmos ao castelo. E assim fizemos. Ele levava consigo a capa da invisibilidade e me acolheu gentilmente debaixo dela. Quase não consigo andar. Affe.
Voltamos à torre da Grifinória sem intercorrências.
E combinamos uma nova fuga para Hogsmeade no próximo fim de semana.
E assim, acabamos nos aproximando e ficando amigos. Nada mais.

(continua)
Arwen Lórien Potter às 21:30 h

sábado, junho 11, 2005

Adivinhando o futuro...

Arwen nunca foi uma menina normal, se é possível dizer que alguma bruxa pode ser tida como normal...
Cresceu ouvindo coisas... depois que ingressou em Hogwarts, parece que sua capacidade de ouvir "pensamentos" melhorou significativamente.
Tinha sonhos que aconteciam horas ou dias mais tarde... e pressentia certos acontecimentos. Nada extraordinário, ela pensava, em se tratando de uma menina elfa dada à magia. No entanto, o que ela considerava comum a todos os jovens de sua idade nas suas condições, na realidade, não era...

Coisas ainda mais estranhas começaram a acontecer depois que ela entrou na Armada de Dumbledore, um grupo de alunos que se empenhava em estudar e aprender Defesa contra a Arte das Trevas para estarem preparados caso precisassem enfrentar Comensais da Morte. Ela passou a ouvir mais claramente os pensamentos das pessoas que a cercavam, passou a ter pesadelos todas as noites e, uma vez, voltando de um jogo de quadribol, ela entrou num transe do qual ela não se lembra de absolutamente coisa alguma, mas que segundo colegas presentes e, pior, segundo o próprio professor Dumbledore, profetizara algo muito importante: um ataque dos comensais à escola, na tentativa de trucidar Harry Potter. Profecia que se concretizou meses mais tarde.

Após esse episódio, os professores voltaram-se para ela praticamente obrigando-a a ter aulas extra de Adivinhação com a professora Sibila. A garota não gostava muito das aulas, mas diante de tal fato, não havia como escapar.
A audiomência, o dom de ouvir pensamentos, também precisava ser desenvolvido, mas ainda não estava na hora e professor Dumbledore, para a felicidade de Madame Pomfrey, a enfermeira, que vivia a receber Arwen devido a colapsos nervosos e perda da consciência por causa dos treinos exaustivos, resolvera adiar esse treinamento.

Em meio à tanta confusão, Arwen ainda encontrava tempo para sonhar.
Sonhava acordada com Harry Potter. Mas tímida como era, jamais conseguira se aproximar do rapazinho. Mas não precisou. As circunstâncias e o destino fizeram com que as coisas acontecessem naturalmente.

Qual não foi a sua surpresa, quando no auge do seu romance, Dumbledore a ordena que vá passar as férias de páscoa em Valfenda, num retiro para aprimorar a sua sensibilidade!
E então ela se foi. Como os tempos eram difíceis, o mal se espalhava em todos os cantos e nada mais era seguro, ela ficou quase incomunicável.
Mas depois de algum tempo, ela pôde retornar a Hogwarts. Nossa história começa definitivamente aqui.
Arwen Lórien Potter às 19:02 h

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