segunda-feira, junho 13, 2005

Harry Potter - O Começo

Muita gente me pergunta como foi que tudo começou. Bom, vou tentar ser resumida, embora seja bem difícil quando se trata dos meus sentimentos...
Tudo começou quando... eu entrei em Hogwarts. Não que estejamos juntos desde então, mas desde o primeiro ano, eu tenho uma admiração imensa por ele. Com o tempo, fui entendendo que a admiração não era isolada. Eu estava apaixonada por um rapazinho do terceiro ano, o bam-bam-bam da casa, aquele que todo mundo fala o tempo inteiro... e eu não enxergava a menor possibilidade de estar perto dele algum dia.
Fui assim vivendo um dia de cada vez. Entrei para o time de quadribol ano passado, como reserva. Foi a pequena chance da aproximação. Que eu, mais uma vez, não soube aproveitar.
Mas foi no meu quarto ano - sexto dele, que as coisas começaram a desenrolar. Aprendi o caminho da estátua da bruxa de um olho só para Hogsmeade e passei a escapulir para lá com alguma frequência.
Por sorte, Harry nunca foi dado às regras e também gosta muito de fugir para Hogsmeade. O que foi fundamental para o início de tudo.
Certa tarde de sábado, esgueirei-me de novo para o povoado vizinho. Sentei-me no 3 Vassouras para ler. Depois de algum tempo que não sei precisar bem, ele entrou. Fugira também.
Meu coração disparou. Fiquei corada e sem jeito. Não sabia se lia, se olhava para ele...
O bar estava cheio e ele estava nitidamente procurando um local para se sentar. Viu-me por fim. Acenei para ele (não sei de onde saíram forças para levantar o braço) e ele foi até a minha mesa.
Cumprimentou-me cordialmente e o convidei para sentar-se.
Ele ficou um tanto sem graça (mas não mais que eu, eu acho), mas aceitou meu convite. Tomamos chocolate quente a tarde toda e algumas canecas de cerveja amanteigada, que ele ama (e nós também!!!). Conversamos timidamente no início e, de quando em vez, eu mergulhava a cara no livro de novo, mas sem conseguir definir uma só linha na minha frente.
Depois de algum tempo (e algumas cervejas amanteigadas), a conversa passou a fluir de maneira mais espontânea. Falamos principalmente sobre quadribol, paixão comum. Descemos a lenha em boa parte dos professores e descobrimos mais um ponto comum: a perseguição de Snape. Ora, o simples fato do meu sobrenome ser Potter foi o suficiente para o Seboso não largar mais do meu pé. Perco pelo menos 10 pontos em cada aula de Poções, por mais que me esforce... Quanto a Harry, nem preciso dizer. Ele é o aluno MAIS odiado pelo Mestre de Poções.
O tempo passou rápido e logo era hora de voltarmos ao castelo. E assim fizemos. Ele levava consigo a capa da invisibilidade e me acolheu gentilmente debaixo dela. Quase não consigo andar. Affe.
Voltamos à torre da Grifinória sem intercorrências.
E combinamos uma nova fuga para Hogsmeade no próximo fim de semana.
E assim, acabamos nos aproximando e ficando amigos. Nada mais.

(continua)
Arwen Lórien Potter às 21:30 h

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