sexta-feira, julho 15, 2005 O enigma da carta Estávamos defronte a lareira da sala comunal da Grifinória Harry, Ron, Mione, Neville, Gina, Alexis e eu. Alexis lia a carta da minha mãe. "Filha querida! Espero que você esteja bem. E espero que esta carta chegue a tempo... Infelizmente não estarei em Valfenda nessas férias. Vou estar com os elfos da Floresta Proibida, aí mesmo nos terrenos de Hogwarts. Quando eu chegar, dou um jeito de te avisar. E então você pode ir me visitar e ficar comigo... Então eu lhe peço: NÃO embarque no Expresso Hogwarts na segunda-feira. Você deve ficar no castelo até eu chegar. Dar-te-ei o sinal e você virá me encontrar na floresta para que eu a leve até os elfos. Beijos com amor, Mamãe." Alexis: Arwen, muito estranho... Dumbledore não disse que enviaria um mensageiro a Valfenda para acertar sua estada em Lórien e tudo o mais? Sua mãe saberia disso. Gina: E, ELFOS NA FLORESTA PROIBIDA? Desde quando? Mione: Desde quando eu não sei... mas acho que deveríamos levar essa carta a Dumbledore, Arwen. Concordo com a Alexis, isso está me parecendo bem estranho. Ron: Uai, mas deve ser legal ter elfos na floresta! Quero dizer, eles são muito... interessantes, e eu não duvido que tenha um punhado deles lá. Afinal, tem de tudo naquele matagal mesmo... Mione: Nâo discordo de você que deve haver alguns elfos na Floresta Proibida. Mas você não acha estranho o fato de essa carta ter chegado agora, e sugerindo que Arwen vá à Floresta? Arwen, dá pra saber se essa caligrafia é realmente da sua mãe? Eu: É sim. Gente, eu não estou com bom pressentimento... Acho que minha mãe corre perigo... Harry: Eu acho é que você quem corre perigo. Eu: E eu acho que VOCÊ corre perigo. Alexis: Gente, gente. Caiam na real! Todos corremos. Putz, vocês não percebem? Frio nas masmorras, Anna sendo atacada por um bando de comensais ninjas na floresta, aquelas aves medonhas sobrevoando a escola... o tal Sorolenko morto... os pesadelos da Arwen, a Trelawney sendo usada por aquele povinho malévolo pra ameaçar o August Longbottom... Tá tudo muito sinistro aqui! Mione: Também acho. Temos que mostrar essa carta a Dumbledore. Vamos! Saímos em comitiva pelo quadro da Mulher Gorda em direção às gárgulas de pedra do escritório do diretor. Encontramos Lupin e Shacklebolt rondando os corredores. Lupin: Aonde pensam que vão? Mione: Professor, nós precisamos ir até o Prof. Dumbledore mostrar a ele uma coisa. Lupin nos olhou desconfiados. Lupin: Vocês não devem sair à noite das suas casas, fomos bem claros. E que coisa é essa que vocês precisam mostrar? Eu: Professor... recebi uma carta da minha mãe. O senhor sabe da minha situação, acho que também pode ajudar. Ele leu a carta e entregou-me, com ar pesaroso. Lupin: Dumbledore no momento está muito ocupado. E não se encontra em seu escritório. Voltem imediatamente para a casa de vocês. E, Arwen: Não-saia-do-castelo! Sob hipótese alguma! Não vá sozinha atrás da sua mãe! Qualquer coisa estranha, comunique a mim, ou ao Shacklebolt. Estamos entendidos? Ele fazia um ar extremamente sério e preocupado. Continuou: Lupin: E vocês, nada de passear nos corredores durante a noite, seja qual for o motivo. E, se são amigos dela: não a deixem sair do castelo. Agora voltem. Harry apertou a minha mão que ele segurava, com força. Olhou-me com os olhos ainda mais verdes. Sem dizer nada, entendi. Eu: Prometo que não saio daqui sem você. |